Ampola de Raios X

Ampola de Raios X

Ampola modelo SRO 2550, desenvolvida pela firma “Philips”, na sua filial alemã, entre a década de 80 a 90 séc. XX. A ampola de Raios X constitui-se como o elemento onde ocorria a produção de Raios X num equipamento radiológico. Era formada por uma cápsula, geralmente de vidro, selada para que se mantivessem as condições de vácuo no seu interior. Toda a ampola era protegida por um revestimento externo de chumbo que, por ser um material radiopaco – que não permitia a passagem de radiação X - a protegia e isolava. A saída da radiação X da ampola era feita por uma região denominada por janela, constituída por um material radio- transparente que permitia a passagem de radiação X. Deste modo, o feixe útil correspondia a toda a radiação produzida que era expelida pela janela da ampola, e posteriormente utilizada para a produção de imagens de diagnóstico. Nos primórdios da Radiologia o primeiro tubo de Raios X utilizado, tubo de Crookes (William Crookes [1832-1919] químico e físico inglês), consistia em dois elétrodos simples que se projetavam numa lâmpada de vidro produzindo raios catódicos. Contudo esse tubo apresentava graves inconvenientes, como vácuo e refrigeração instáveis. O grande avanço ocorreu em 1913, quando o físico americano William Coolidge (1873-1975) desenvolveu um tubo de Raio X em que substituiu o cátodo frio por um cátodo de filamento espiral aquecido e um ânodo de tungstênio. O filamento de tungsténio que emitia os eletrões por agitação térmica, associado ao vácuo dentro da ampola, permitiu obter Raios X mais concentrados e de maior intensidade, promovendo uma melhoria significativa na qualidade e alcance da Radiografia ao nível de uma melhor visualização anatómica e de tumores. Novos projetos de melhoramento do resfriamento e da capacidade do tubo para correntes elevadas foram desenvolvidos, como a “Philips” que lançou em 1924 o tubo “Metalix”. A maioria dos tubos de Raio X atuais ainda são baseados no tubo de Coolidge.

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Especificações

Categoria
Radiologia
Cronologia
1980 - 1990
Produções
Philips [Alemanha] {fabricante}; Modelo: SRO 2550
Funções
Elemento onde ocorre a produção de Raios X num equipamento radiológico.
Materiais
Metal, Vidro, Plástico, Borracha
Medidas
25,5 x 12,0 cm
Localização
Vitrina do Piso 1 «Imagiologia de Diagnóstico e Intervenção»
Incorporação
Hospital de Santo António
Nº Inventário
MCHP.2007.2436