Aparelho de encher ampolas a vácuo

Aparelho do início do séc. XX, utilizado para encher ampolas com o sistema de vácuo . O processo consistia em mergulhar a extremidade aberta das ampolas no líquido de enchimento. Posteriormente, colocava-se o conjunto (tina com ampolas) debaixo da campânula de vazio , fechando-se a válvula do ar e abrindo-se a válvula do vácuo, controlando a pressão através do manómetro. Este procedimento retirava o ar da campânula e por conseguinte, aspirava o ar contido nas ampolas. Seguidamente, ao abrir novamente o ar restabelecia-se a pressão, subindo o líquido para o interior da ampola até cerca de 5/6 da sua capacidade. No sentido de retirar o excesso de líquido que ficava no colo das ampolas, voltava-se a colocar as ampolas dentro da campânula, em posição invertida. Procedia-se a nova extração de ar, de forma a eliminar essas pequenas colunas de líquido que se encontravam separadas da porção principal. Por fim, selava-se a ampola com o recurso a uma fonte de calor. Este processo foi bastante utilizado pois permitia, com recurso a aparelhagem simples, proceder ao enchimento conjunto de um grande número de ampolas. As ampolas, para poderem ser cheias por este processo, e não quebrar durante a manipulação, deviam ser constituídas por vidro espesso na ponta e apresentar comprimentos e diâmetros aproximadamente iguais entre si. Entre os inconvenientes deste processo de enchimento destacavam-se a sua falibilidade para ampolas de grande capacidade e as grandes perdas de líquidos, uma vez que teriam de ser colocados em razoável excesso para se obter um enchimento regular.