Cones e cilindros localizadores

Componentes de aparelho de Raio X, importados pela firma portuguesa, com sede em Lisboa, “Sociedade Comercial Mattos Tavares, S.A.” entre 1920 e 1930. Estes cones eram fixos à saída do tubo de Raio X e utilizados para limitar o campo de exposição apenas à área a ser radiografada, a fim de se obter melhor qualidade de imagem e controlar a radiação. Destinavam-se a indicar e alterar a forma do feixe, determinada pelo diafragma e, definir a distância ideal do ponto focal à pele. Os feixes limitados pelos cones eram de secção circular, eram utilizados para atenuar a radiação dispersa do feixe emergente e diminuir os seus efeitos no filme radiográfico. Estes dispositivos, utilizados na maioria dos exames radiográficos dentários convencionais, eram limitados para além destes a um reduzido número de exames especiais de outras áreas, como a cabeça e a coluna. Estes dispositivos foram muito utilizados no início da radiologia. Com o advento da digitalização e respetivo processamento de imagens tornou-se possível corrigir variações na densidade. No entanto, o cone continuaria a ser utilizado para limitar a radiação.