Instrumento usado na medição do limite superior (pressão sistólica) e inferior (pressão diastólica) da tensão arterial em função da amplitude das oscilações da parede arterial sob o efeito de uma determinada tensão. Ou seja, por um lado a pressão do sangue no momento em que o coração contrai e impulsiona o sangue para as artérias, e por outro a resistência dos vasos à passagem do sangue.
Desde 1800 que os médicos encetaram medições da pressão sistólica (máxima), tendo, contudo, dificuldades em auferir a tensão arterial diastólica (mínima).
O primeiro grande avanço instrumental na determinação da pressão sanguínea surgiu em 1881 com o médico austríaco Samuel von Basch (1837-1905) que desenvolveu o primeiro esfigmomanómetro moderno. Em 1896 o médico italiano Riva-Rocci (1863-1937) melhorou este mecanismo introduzindo um braçal e um saco de borracha que envolvia o braço e instaurava uma compressão arterial completa.
Em 1901 Heinrich von Recklinghausen (1867-1942) desenvolveu melhorias no esfigmomanómetro Riva-Rocci propondo o aumento da largura do braçal para 12 cm. Segundo Recklinghausen a avaliação da pressão arterial com o emprego do braçal de 5 cm em contraponto com o de 12 cm revelava que o primeiro apresentava valores extremamente elevados em comparação ao segundo, evidenciando claramente a existência de excessiva compressão imposta à artéria braquial pelo braçal.
Especificações
Medicina
Século XX (1ª metade)
Modelo de aparelho para medir a tensão arterial.
Madeira, Metal, Vidro, Borracha
7,4 x 26,3 x 16,0 cm
Vitrina do Piso 7 «Medicina»
Hospital de Santo António
MCHP.2007.2691