
Designação atribuída à casca seca, inteira ou fragmentada, de Cinchona pubescens Vahl ou de Cinchona calisaya Wedd. ou das suas variedades ou híbridos (Cinchonae córtex). Originária da América do Sul, pertence à família das Rubiciae e possui na sua composição química alcaloides quinoleicos (quinina, quinidina, cinchonina, cinchonidina), constituintes amargos (heterósidos de ácidos triterpénicos, como a ácido quinóvico), taninos. Usada para estimular o apetite, em casos de enfartamento e dispepsia. Popularmente usou-se nos síndromas febris e gripais e topicamente para o tratamento das infeções do couro cabeludo que provocam descamação. Foi da Quina que se isolou a Quinina muito usada como profilático e no tratamento da malária. A descoberta da Quinina pelo Ocidente data do final do século XVI e início do século XVII, durante a conquista do Império Inca pelos espanhóis na região do Peru. Nessa época, os invasores espanhóis tomaram conhecimento de uma árvore usada pelos índios para curar febre. Em 1633 um jesuíta chamado Padre Calancha descreveu as propriedades de cura da árvore na Crônica de Santo Agostinho. Jesuítas no Peru começaram a utilizar a casca da árvore para prevenir e tratar malária. Em 1645, o padre Bartolomeu Tafur levou algumas cascas para Roma, onde o seu uso se espalhou entre os clérigos. Em 1654 a casca peruana foi introduzida na Inglaterra. A planta foi muito utilizada para a extração dos alcaloides até à obtenção de derivados sintéticos.
Especificações
Categoria
Farmácia
Farmácia
Cronologia
Século XX (1ª metade)
Século XX (1ª metade)
Produções
Serviços Farmacêuticos - Hospital Joaquim Urbano
Serviços Farmacêuticos - Hospital Joaquim Urbano
Funções
Substância terapêutica utilizada na preparação de medicamentos.
Substância terapêutica utilizada na preparação de medicamentos.
Materiais
Vidro, Papel
Vidro, Papel
Medidas
20,5 x 8,0 cm
20,5 x 8,0 cm
Localização
Reserva
Reserva
Incorporação
Hospital de Joaquim Urbano
Hospital de Joaquim Urbano
Nº Inventário
MCHP.2013.0078
MCHP.2013.0078