Pacemaker

Dispositivo implantado na zona peitoral cardíaca que emite estímulos elétricos de baixa densidade, quando o número de batimentos num certo intervalo de tempo não é adequado. Tem como objetivo estimular o músculo cardíaco e deste modo manter ou regular o ritmo cardíaco. O primeiro dispositivo desta natureza foi desenvolvido na década de 1930 por Mark Lidwell (1878-1969), anestesista australiano, e Albert Hyman (1893 - 1972), cardiologista americano. Em 1950, foi inventado o primeiro pacemaker, com cerca de 30 cm de comprimento , pelo engenheiro John Hopps (1919 –1998) em colaboração com os médicos Wilfred Bigelow (1913-2205) e John Callaghan (1923-2004) na Universidade de Toronto. Em 1958, o cirurgião cardíaco sueco Åke Senning (1915-2000), colocou o primeiro pacemaker implantáve l, projetado pelo engenheiro Rune Elmqvist (1906–1996), com cerca de 5,5 cm de diâmetro. Entre 1960 e 1990, iniciou-se a miniaturização do dispositivo, com uma redução de peso das 170 g para menos de 20 g. No final da década de 90 do séc. XX, surgiram os primeiros dispositivos que possibilitaram que os dois ventrículos fossem estimulados de forma síncrona. O Serviço de Cardiologia do Hospital de Santo António tem vindo a acompanhar os progressos e em 2015 implementou um pacemaker com apenas 2,5 centímetros, por via minimamente invasiva, colocado no coração através de um cateter inserido na veia femoral, tornando-se o primeiro hospital do Norte a disponibilizar esta terapia.