Ventosas obstétricas

Ventosas obstétricas

Instrumento produzido na década de 70 do séc. XX pela empresa sueca “AB Vacuum Extractor”. A ventosa acoplada a um sistema extrator a vácuo - composto por um frasco de vidro com manómetro, para indicação da pressão e, uma bomba de sucção - permitia a extração do feto pelo princípio do vácuo , sendo uma alternativa ao tradicional fórceps obstétrico. A ventosa era aplicada sobre a cabeça do feto (a criança), ficando bem fixa, sendo posteriormente unida a sua haste ao tubo de conexão que era ligado à bomba de sucção de modo a exercer pressão. A primeira aplicação pioneira de um sistema de vácuo num parto acontece em 1849 por James Young Simpson (1811-70 ). No entanto, devido às dificuldades técnicas esta invenção caiu em desuso. Tage Malmström (1911-1995), em 1957, quase cem anos mais tarde, repopularizou o uso do sistema de vácuo nos partos através de campânulas rígidas aplicadas à cabeça do feto , um tubo de borracha com uma corrente no seu interior para a tração e uma bomba. Posteriormente surgiram várias tipologias de campânulas de modo a reduzir a perda de sução e respetivo desprendimento da cabeça do feto, bem como com o propósito de serem menos traumáticas, como a campânula de silicone desenvolvida por Kobayashi em 1973 .

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Especificações

Categoria
Obstetrícia
Cronologia
1970 - 1980
Produções
AB Vacuum Extractor [Gotemburgo, Suécia] {fabricante}
Funções
Extração do feto pelo princípio do vácuo.
Materiais
Metal, Vidro, Borracha, Plástico
Medidas
Várias
Localização
Vitrina do Piso 4 «Nascer no Porto»
Incorporação
Hospital de Santo António
Nº Inventário
MCHP.2007.1693