A Botica Oitocentista do Hospital de Santo António
Com mais de 160 anos, este espaço, também conhecido como “Sala de Público”, manteve a sua traça oitocentista e reflete as correntes terapêuticas da época.
Um raro conjunto de armários de botica aloja elementos próprios desse período, como os almofarizes, as seringas, as balanças, a primeira “pharmacopeia” oficial portuguesa e frascos com diversos preparados e produtos medicinais.
Enaltecida em 1875 pelo historiador português Pinho Leal, como uma das primeiras de Portugal, esta Botica assegurou não só o fabrico e o fornecimento interno de medicamentos ao Hospital, mas também ao público em geral, funcionando até à década de 70 do séc. XX como Farmácia da Cidade.
Manteve-se em atividade neste local como Farmácia de Ambulatório até 2010.
A Farmácia de Oficina do Hospital Joaquim Urbano
Estabelecido em 1884 como hospital provisório para coléricos no lugar de Guelas de Pau, o percurso do Hospital Joaquim Urbano é indissociável dos progressos registados no domínio do tratamento e investigação das doenças infeciosas.
Nesta farmácia eram manipuladas múltiplas drogas com produção de diferentes formas farmacêuticas, destinadas especialmente ao tratamento de sucessivas catástrofes epidémicas.
Este espaço assume-se como testemunho das técnicas utilizadas na produção de medicamentos em meio hospitalar e o seu progresso.
Núcleos Expositivos
Uma das singularidades do Museu prende-se com o facto de parte substancial do seu acervo estar exposto em vitrinas situadas em ambiente hospitalar, dispostas em zonas de acesso aos serviços clínicos. No seu conjunto constituem-se como uma exposição de carácter semipermanente dedicada ao exercício da medicina e acessível a todos que utilizam os serviços hospitalares.
O Museu organiza visitas guiadas com acompanhamento técnico, a estes núcleos descentralizados, mediante marcação prévia.