Amblioscópio

Aparelho oftalmológico utilizado para avaliar o estrabismo baseado no tipo de visão com alvos dissimilares. Utiliza-se assim para diagnóstico da medição dos desvios, classificando os ângulos de medição em objetivo e subjetivo, avalia a fusão, perceção simultânea, estereopsia e amplitudes de fusão, mede o escotoma de supressão e quantifica o desvio torsional.
Como agente terapêutico permite a execução de exercícios de convergência que estimulam a fusão.

O primeiro amblioscópio foi construído em 1838 por Charles Wheatstone (cientista britânico, 1802 -1875).
No início do século XX, Claud Worth (oftalmologista britânico, 1869-1936) desenvolveu essa tipologia de modo a avaliar e estimular a visão binocular.

O oftalmologista inglês Maddox (1863–1933) desenvolveu slides óticos de projeção que foram usados nestes aparelhos com a finalidade de determinar a extensão da perceção simultânea e medir a área de supressão.

A empresa foi fundada em 1917 por Clement William Clarke (1883-1946)  com o nome de Clement Clarke Dispensing Opticians. Em 1924, Clarke produziu a primeira lâmpada de fenda britânica.
Em 1928, em colaboração com a Associação Médica fundou o Serviço Nacional de Olhos facultando ao público em geral instalações com um oftalmologista e um cirurgião a um custo acessível.
A empresa expandiu-se, abrindo novas instalações em todo o país, e em 1937 foi fundada a Allied Instrument Manufacturers.
A década de 1930 testemunhou o envolvimento de Clement Clarke Ltd na produção de uma série de novos produtos vitais para a profissão oftalmológica. Desde o desenvolvimento do primeiro amblioscópio, patenteado em 1929 e lançado em 1931, e que em muito contribuiu para o crescente renome da empresa; assim como em 1935 o início da produção das primeiras lentes de contato em plástico.