Colorímetro de Dunning

Colorímetro de Dunning

Desenvolvido pelo laboratório farmacêutico americano “Hynson, Westcott & Dunning, Inc.“ entre 1920 a 1960. Usado para aplicação do teste funcional renal . Este teste, tendo por base a excreção de fenolsulfonaftaleína, foi desenvolvido por Leonard Rowntree (1883–1959) e John Geraghty (1876-1924) entre 1909- 1910, numa altura em que as determinações químicas geralmente não estavam disponíveis e a avaliação renal era essencialmente limitada à pesquisa de proteínas urinárias e ao estudo do sedimento urinário. Tendo por base uma quantidade de fenolsulfonaftaleína (6 mg) injetada por via intravenosa ou intramuscular o exame colorimétrico de urina mostrava se a função renal era normal ou estava comprometida. Este conjunto apresenta treze padrões de diferentes tons de rosa em ampolas de vidro seladas, sendo cada uma marcada com um número diferente de 5 a 100, com a finalidade de se comparar as porções de urina do doente das duas horas que precedem o momento da administração com a solução padrão por meio de um colorímetro de escala graduada. As eliminações normais médias eram: após injeções intramusculares de 40% a 50% na primeira hora e de 60% a 75% na segunda hora; ou após administração intravenosa de 25% a 45% após 15 minutos, 50% a 65% na primeira hora e de 65% a 85% na 2 hora. Apesar da popularidade alcançada por este corante, o uso de fenolsulfonaftaleína para avaliação da função renal entrou em desuso, devido à interferência de outros fatores na sua eliminação não sendo fidedignos os resultados de apreciação.

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Especificações

Categoria
Cirurgia
Cronologia
1920 - 1960
Produções
Hynson, Westcott & Dunning, Inc. [Baltimore, Maryland, EUA] {fabricante}
Funções
Usado para aplicação do teste funcional renal.
Materiais
Madeira, Vidro, Papel, Metal
Medidas
8,5 x 13,0 x 9,0 cm
Localização
Vitrina do Piso 3 «Cirurgia»
Incorporação
Hospital de Santo António
Nº Inventário
MCHP.2007.0522